segunda-feira, agosto 15, 2011

Quando caíram as palavras.

As palavras. As mesmas que sempre estiveram à seu favor, hoje vieram agressivas te tapeando a face. Nunca tiveram tanta força como hoje. Juntas, de uma vez só, pisotearam seu coração, limpando o resto de sujeira que havia em seus pés. De modo que o quebraria, se já não estivesse em pedaços, como o pirulito de uma criança que cai involuntariamente no chão, e é feito cacos. Ah como aquelas palavras doeram! Não tiveram tanta força antes. Mas depois de caírem sobre sua cabeça, você as ignorou de uma forma como se não tivessem falado contigo esta tarde. Essas palavras ainda estão vagando por sua mente, é só você sofrer um deslize sentimental, e elas logo aparecem em sua cabeça, rindo alto e claro. Como se usassem paetês para chamar sua atenção. Como uma facada na alma, te fazem derrubar aquele líquido sem valor de seus olhos. Esse liquido dói um pouco mais que as palavras. Talvez. Você joga longe sem vontade, todas as coisas que façam te lembrar quem lhe disse aquelas tais palavras, e essa é quase a pior parte do que está acontecendo agora. Ter que se desfazer de algo, que você ama tanto. Mas a pior parte vem, quando a pessoa que lhe disse as palavras que te fazem gritar, está indo embora, sem nem dizer adeus.


Minha autoria.

Um comentário:

  1. muito bom o seu blog,suas palavras simplesmente me encantaram, ja estou seguindo, sucesso para você.

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