sexta-feira, julho 22, 2011

E mais uma vez ...

E ela sempre acaba no mesmo quarto, com os mesmos pensamentos e escutando as mesmas músicas que falam mais sobre seus sentimentos do que suas próprias palavras. Sempre o mesmo lugar. O único lugar. Onde ela pode ser ela mesma, pode deixar o sorriso de lado pra dar lugar as lágrimas. Basta uma coisa que a magoa acontecer que lá está ela. Jogada na cama sozinha, sentindo o frio cortando sua pele. Tão vulnerável a coisas ruins. As lágrimas caem fáceis de seus olhos. Estrelas do lado de fora de sua janela, mas chuva do lado de dentro. A caneta e o papel são seus únicos amigos. E lá está ela, mais uma vez jogando palavras ao vento, sentimentos escritos em papéis. Sempre se repetindo, como a lua que nasce todas as noites.

Minha autoria.

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